AGN-RN apresenta experiências de sucesso em sustentabilidade em Feira de Inovação no AM

A Agência de Fomento do RN participou da 1ª Feira de Negócios de Inovação da Agência de Fomento do Estado do Amazonas (Afeam) com uma apresentação de experiências bem-sucedidas relacionadas à sustentabilidade e crédito. A exposição foi feita pela diretora-presidente da AGN-RN, Márcia Maia, em reunião conjunta da Associação Brasileira de Desenvolvimento (ABDE) em meio à programação do evento.

A pauta das finanças sustentáveis foi o ponto de partida, bem como, os benefícios à sociedade, como a construção de uma economia de baixo carbono, resiliência aos impactos ambientais, eficiência energética, gestão sustentável dos recursos naturais, geração de empregos e segurança alimentar. "Para dar uma contribuição real, é necessário entender o crédito conectado com a sustentabilidade", destacou.

Márcia apontou o investimento feito pela instituição em capacitar os colaboradores para os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU e, posteriormente, agentes de desenvolvimento que atuam em parceria com a AGN em todas as regiões do RN. A prática foi premiada este ano com o Selo ODS 2024 - Comemorativo aos 20 anos do Movimento Nacional dos (ODS). Atualmente, a Agência contempla de maneira direta ou transversal, a partir de seus financiamentos, 11 dos 17 ODS.

Em atividades de baixo impacto ambiental, como pesca artesanal e agricultura familiar, a AGN financiou desde 2019, o volume que ultrapassa os R$ 14,5 milhões que alcançaram 1.819 famílias no RN. As duas atividades garantem utilização responsável dos recursos naturais, redução da pobreza, menor geração de resíduos, redução do consumo de energia e do uso de produtos químicos.

Entre as experiências de sucesso relacionadas a crédito concedido em si, a diretora-presidente trouxe as histórias de "Dona Linda", "Sabor & Saúde" e "Pousada do Hélio". Os dois primeiros, relacionados à agricultura familiar com produção de vegetais orgânicos, sendo o primeiro com frutas transformadas em doces em compotas, e o segundo, abastecendo supermercados com hortaliças diversas. Já o terceiro foi destaque pelo investimento em placas solares para realizar a transição energética de seu negócio.

"A contribuição para o meio ambiente precisa partir também das instituições que financiam o desenvolvimento, pois são catalisadoras desse processo que requer investimento e apoio para que possamos reduzir a velocidade dos efeitos dessa crise climática que vivemos e criar uma sociedade resiliente", concluiu Márcia Maia.